Evento destacou a recuperação do Córrego Sapé, na zona oeste da Capital. Foto: Divulgação
Evento destacou a recuperação do Córrego Sapé, na zona oeste da Capital. Foto: Divulgação

O trabalho social e a educação ambiental com a participação da comunidade, em conjunto com as instituições públicas, são fundamentais para a recuperação e a preservação de córregos e rios urbanos, apontou o Webinar dos Córregos de São Paulo, promovido nesta quinta-feira (25/3) por Sabesp, Instituto Limpa Brasil, Gazeta de Pinheiros e Rotary Club. “As pessoas que fazem parte da sociedade ativa vão nos ajudar a chegar a esse objetivo maior, que é a limpeza dos nossos córregos”, afirmou Aurélio
 Fiorindo Filho, superintendente da Unidade de Negócio Oeste da Sabesp.

 O evento abordou o programa Córrego Limpo, da Sabesp, que levou à despoluição e à preservação em especial do Córrego Sapé. O debate contou também com Edilainne Muniz, coordenadora do Instituto Limpa Brasil; Wilson Donnini, diretor do Jornal da Gazeta de Pinheiros; Sérgio de Castro, historiador, jornalista e decano do Rotary Club; e Edileide Elizete da Silva Prado, líder da Comunidade Sapé.

 O córrego Sapé tem 3,0 km de extensão, sendo parte canalizada. Sua área de abrangência inclui bairros importantes da zona oeste da capital como Vila Madalena, Butantã e Rio Pequeno. Realizada dentro do programa Córrego Limpo, que tem a parceria da Prefeitura de São Paulo, a ação abrange intervenções como readequação e manutenção de redes coletoras de esgoto e monitoramento constante das águas. A despoluição deste córrego leva mais saúde e qualidade de vida para cerca de 30 mil moradores da região.

 A ação no Córrego Sapé, afluente do Rio Pinheiros, contribui também para o Novo Rio Pinheiros, conjunto de obras e empreendimentos para levar coleta e tratamento de esgoto para a população, favorecendo diretamente a despoluição do rio.

 “Estamos trabalhando fortemente para despoluição dos nossos rios e córregos. E meu sonho, como todos que trabalham e moram em São Paulo, é ver o Rio Tietê e o Rio Pinheiros despoluídos”, concluiu Aurélio Fiorindo.