Com a retomada gradual da economia, muitos profissionais estão deixando o home office e optando pelos aplicativos de transporte. Foto: Divulgação
Com a retomada gradual da economia, muitos profissionais estão deixando o home office e optando pelos aplicativos de transporte. Foto: Divulgação

Após cinco meses de quarentena, várias empresas estão retomando com as atividades. Portanto, um número maior de pessoas tende a voltar a utilizar diariamente o transporte coletivo, causando aglomerações e, com isso, elevando o risco de contágio da Covid-19.

Como alternativa para minimizar esse risco, a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) apresentou um projeto de lei que, se sancionado pela presidência, deverá permitir o uso do vale-transporte para pagar aplicativos como o Uber, Cabify e 99.

“Uma das maiores preocupações das empresas e dos colaboradores com a retomada do trabalho presencial é justamente a utilização de transporte coletivo”, disse Henrique Lian, diretor de relações institucionais da PROTESTE. “A medida é benéfica para a saúde dos empregados e para a retomada da economia e, por isso, somos favoráveis à sua aprovação”, destacou.

Projeto também beneficia motoristas de aplicativos

Além de promover maior segurança para os profissionais das empresas, o Projeto de Lei 3.948/2020 também poderá gerar trabalho e renda aos motoristas que trabalham com aplicativos. De acordo com Rose de Freitas, hoje já existem vários veículos sendo devolvidos por conta da ociosidade, decorrente da falta de passageiros.

Assim, se sancionado, o PL também trará maior segurança aos profissionais que não possuem veículo próprio, os quais poderão optar pelos aplicativos para o deslocamento ao trabalho, e também minimizará os impactos às empresas que gerenciam tais apps.

Proteste é um órgão de defesa dos consumidores.
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Entenda o projeto

A proposta do projeto é acrescentar um artigo à Lei 7.498, de 1985, que garante um valor determinado para o deslocamento do funcionário de sua casa até seu local de trabalho, e vice-versa.

Sobre um possível aumento de custos para os empregadores, que teriam que arcar com quantias maiores para pagar as corridas feitas pelos aplicativos, a senadora destacou que, se projeto for bem-planejado, pode ser possível a negociação dos valores a serem pagos com as empresas gestoras dos apps.

Para mais informações entre no site da PROTESTE: http://www.proteste.org.br