por Ligia Canto

Procrastinar nada mais é do que adiar, delongar, postergar, transferir para outro dia ou deixar para depois.

E qual é o problema disso? São as consequências que certamente afetarão nosso rendimento escolar e profissional ou até mesmo nossas relações interpessoais com familiares e amigos.

A comparação entre procrastinar e ingerir bebidas alcoólicas ou comer em demasia (mecanismos de fuga), ocorre porque são todos prazeres de curto prazo que tiram o nosso foco, além de serem hábitos viciantes que nos afastam dos nossos deveres.

O ciclo vicioso que se forma pela relação entre sentir tranquilidade por adiar a tarefa a ser realizada e a sensação de culpa e vergonha por não a executar, tem como efeito colateral a cronificação desses sentimentos e o desenvolvimento de problemas psicológicos ou fisiológicos (a partir do desequilíbrio dos neurotransmissores). Sendo que a procrastinação é comum tanto entre os jovens, pela dificuldade em controlar a impulsividade, quanto em adultos perfeccionistas que por terem medo de não atingir seu padrão idealizado de perfeição acabam adiando as suas tarefas.

Para superar a procrastinação:

  • Divida a tarefa em etapas
  • Faça pequenos intervalos e depois retome a tarefa
  • Reflita no benéfico que você terá por executar a tarefa
  • Pense na razão pela qual a tarefa deva ser realizada

Mas não adianta saber como “driblar” a procrastinação e fazer a gestão de tempo se você não consegue manter uma disciplina ou se organizar priorizando e tendo foco.

O crucial aqui é descobrir a razão e/ou a emoção que nos faz procrastinar, entender o que de fato nos leva a nos esquivar daquilo que temos que fazer e que muitas vezes até nos traz prazer quando finalmente realizamos.

 “Não seja pressionado pelos medos em sua mente. Deixe-se levar pelos sonhos em seu coração” – Roy Bennett

Lígia Canto – Psicóloga

Ligia Canto – Psicologia Integrativa

Psicóloga, pós-graduação em Acupuntura.

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