Temperatura inadequada e forma incorreta de transporte pode prejudicar a eficácia dos imunizantes. Foto: Divulgação
Temperatura inadequada e forma incorreta de transporte pode prejudicar a eficácia dos imunizantes. Foto: Divulgação

No dia 24 de outubro será comemorado o Dia Mundial de Combate à Poliomielite ou paralisia infantil, uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos.
A única forma de prevenção da poliomielite é a vacinação, e todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser vacinadas a fim de manter os processos e protocolos para a erradicação mundial da doença.

No entanto, essa vacina, como qualquer outra, inclusive contra a Covid-19, só mantém sua eficácia quando mantida em temperatura adequada e transportada de forma correta. Por isso, o Grupo Polar investe em soluções personalizadas para garantir a integridade e a segurança em toda a cadeia fria.

Uma preocupação bastante fundamentada, haja vista os custos que envolvem as aquisições de vacinas. Segundo o Programa  Nacional  de  Imunizações (PNI), o Sistema  Único  de Saúde (SUS) oferece 44  tipos  de  imunobiológicos, sendo 27  vacinas; 13  soros  heterólogos  (imunoglobulinas  animais)  e  4  soros  homólogos  (imunoglobulinas). Em 2014,  foram  distribuídas cerca  de  300  milhões  de  doses  ao custo de R$ 2,9 bilhões. No caso da Covid-19, segundo o Ministério da Saúde, 312 milhões de doses já foram recebidas pelo PNI, com orçamento previsto de R$ 26,1 bilhões para os imunizantes neste ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 50% das vacinas em todo o mundo, chegam sem condiç&o tilde;es de uso aos pacientes. 

Fabio Morgado Cortes. Foto: Divulgação

“Quando se trata de vacinas ou medicamentos termolábeis, nossa preocupação vai além para que chegue em perfeitas condições ao seu destino final, envolvendo desde o desenvolvimento de embalagens, transporte e monitoramento de temperaturas”,  explica o gerente comercial, Fabio Morgado Cortes.

Cada dose de imunizante transportada e armazenada, não apenas pela rede pública, mas pela privada também, passa pelos diferentes elos da cadeia de distribuição.  “Os erros e descuidos para que ocorra a quebra da cadeia do frio são de muitas naturezas: refrigeradores sem sistema redundante, falta de qualificação térmica (estudo que comprova a homogeneidade  e manutenção da faixa de temperatura requerida dentro do equipamento, veículo ou embalagem), verificação incorreta da temperatura do medicamento no sistema térmico durante o recebimento das cargas, normalmente realizado com os termômetros de infravermelho (não recomendados para este fim), falta de treinamento dos envolvidos na cadeia e má acondicionamento das caixas térmicas”, alerta Liana Montemor, diretora técnica e de estratégia em cold chain do Grupo Polar e l&ia cute;der do Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog.

Destaque nacional
Destaque nacional no segmento de cadeia fria, o Grupo Polar atua em várias frentes para manter a eficácia de todo o sistema. Inicialmente, a equipe de farmacêuticos e engenheiros químicos realiza estudos de qualificação das embalagens térmicas, com base em requisitos de guias e normas nacionais e internacionais. Seu objetivo é obter a quantidade ideal de gelo em cada uma das caixas, capazes de suportar a faixa de temperatura do medicamento ou do imunizante pelo tempo transportado, considerando ainda as variações externas de clima.

A empresa também realiza a qualificação térmica de áreas e equipamentos, pois câmaras frias, freezers, veículos refrigerados e armazéns que exigem temperatura controlada passam por estudos para avaliar a capacidade e homogeneidade térmica, de forma a garantir que o ambiente que armazena ou transporta o medicamento é capaz de manter a temperatura ideal durante o uso, abertura de portas ou quedas de energia, sem expor o produto a excursões.

A logística é fundamental em todo esse processo. O Brasil por ser um país tropical enfrenta diversos desafios logísticos com suas dimensões continentais para que o produto seja entregue em excelentes condições de uso e na faixa de temperatura ideal (sem congelar ou aquecer), mantendo suas características físico-químicas de forma eficiente. A logística precisa ser planejada e executada conforme as boas práticas, além do monitoramento de temperatura para garantir a qualidade do produto refrigerado durante todo o transporte.

Há 20 anos, o Grupo Polar oferece soluções completas em todos os elos da cadeia fria e foi a primeira a desenvolver elementos refrigerantes e equipamentos de monitoramento, além de qualificar embalagens, ambientes, equipamentos e frotas refrigeradas. Integra verticalmente todas as atividades desenvolvidas pelas empresas Polar Técnica, Cibragel, Valida e a loja virtual Polar Store. É a única empresa do setor a ter a certificação ISO 9001:2015.