por Ligia Canto
O nome da patologia vem da palavra inglesa “borderline” que significa limítrofe, bem condizente à situação apresentada pelo indivíduo portador do transtorno, pois o mesmo apresenta um padrão de instabilidade emocional e comportamental que vai de um extremo a outro com grande rapidez e intensidade, com mudanças de atitude repentinas e impulsivas, de maneira desproporcional a situação real.
Não existe uma causa específica para a patologia, as manifestações podem ocorrer em decorrência de conflitos emocionais vivenciados na infância como situações de abandono, ambiente agressivo, morte, bullyng, abuso sexual e a morte precoce de parentes próximos e relevantes.
SINTOMAS:
– Raiva intermitente
– Medo do abandono
– Relações sociais conflituosas
– Alterações de humor abruptas
– Auto depreciação
– Atitudes impulsivas
– Sensação de vazio interior
– Foco nos eventos do passado
O risco de intenções suicidas em pessoas com esse transtorno de personalidade é grande. Apesar disso, alguns indivíduos portadores deste transtorno de personalidade não tem a intenção real de encerrar suas vidas, apenas o fazem com o intuito de chamar a atenção para si, numa tentativa de obter ajuda para acabar com o sofrimento psíquico gerado pelos sintomas do transtorno.
A maioria dos sintomas tendem a diminuir com o envelhecimento e a recidiva é considerada baixa. Entretanto, esses pacientes costumam ser predispostos a desenvolver outras doenças como depressão, drogadição (toda e qualquer modalidade de vício bioquímico), transtornos alimentares e ansiedade ou estresse pós-traumático. Por isso, o tratamento multidisciplinar, com apoio psiquiátrico e psicoterápico é essencial para o bem-estar e a preservação da vida destes pacientes.
Ligia Canto – Psicologia Integrativa
Psicóloga, pós-graduação em Acupuntura.
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