Algumas medidas podem ser adotadas em casa, antes de levar o bebê ao médico. Foto: Divulgação
Algumas medidas podem ser adotadas em casa, antes de levar o bebê ao médico. Foto: Divulgação

A febre pode ser um forte indício de que há algo errado no organismo, como uma infecção causada por vírus ou bactéria, por exemplo. Por isso, é muito importante ter um termômetro em casa, para poder informar ao médico a temperatura exata.

A temperatura corporal normal é mais elevada em crianças pré-escolares e mais elevada entre os 18 e os 24 meses de idade. Contudo, a respeito dessas variações, a maioria dos médicos define a febre como uma temperatura de 38 ºC ou mais quando medida com um termômetro retal

De acordo com Departamento Cientifico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria, atendimentos pediátricos, a febre, é uma das queixas mais comuns entre os pais e representa de 20% a 30% das idas de crianças aos consultórios. Já nas emergências esse número aumenta para 65% e nos serviços de emergência (pronto socorro), atendimento telefônico ou por aplicativos eletrônicos de comunicação chega a 75%.

Para ajudar a baixar a febre do bebê em casa, a pediatra e Consultora de Aleitamento Materno, Dra. Loretta Campos, dá as seguintes dicas:

  • Mantenha a criança em quarto ventilado e em repouso relativo.
  • Ofereça líquidos (água, chá) generosamente, mas sem forçar.
  • Alimente a criança de acordo com o apetite, sem insistir.
  • Banhos de imersão: use água morna (temperatura um pouco inferior à do paciente).
  • Prolongue o banho por dez minutos ou mais, deixando a água esfriar lentamente. Ao mesmo tempo, ponha compressas (panos) frias na testa da criança.
  • Nunca coloque álcool no corpo da criança nem na água do banho, pois há perigo de intoxicação.
  • Nunca ponha a criança com febre em água gelada ou fria, pois pode ser perigoso (choque térmico levando à diminuição rápida da temperatura com risco de crise convulsiva).
  • Sempre que surgirem tremores, suspenda o banho e agasalhe moderadamente a criança.
  • Não coloque uma criança que está tendo convulsão em banho de imersão.