Encontro dos rios Negro e Solimões, em Manaus (AM). Foto- Ana Claudia Jatahy MTur

Já pensou em navegar no maior rio do mundo, com quase 7 mil km de extensão, e, de quebra, admirar as belezas naturais que só a nossa Amazônia tem? Se não pensou ainda, agora é a hora, pois nesta quarta-feira (01.02) a Agência de Notícias do Turismo irá embarcar por um passeio inesquecível no rio Amazonas e ainda acompanhará o encontro dos rios Negro e Solimões. Ao longo do passeio, o turista pode se encantar pela região e aproveitar a biodiversidade da floresta amazônica, ver botos e até conhecer tribos indígenas que ficam à margem do afluente. Vamos embarcar em mais uma aventura?
 

Para começar, vamos partir diretamente de Manaus (AM) para o passeio do encontro das águas, que pode ser facilmente contratado nas agências de receptivo especializadas, com roteiros, horários e preços negociáveis. É comum as empresas incluírem no pacote atrações complementares como pesca artesanal de pirarucu, visita a comunidades ribeirinhas ou aldeias indígenas, além de interação com botos, observação de Vitória-régia e de Igapó. O Ministério do Turismo reforça que, ao contratar uma agência, o turista deve verificar se ela é cadastrada no Cadastur para garantir segurança e tranquilidade no passeio.
 

E se quiser ver os lendários botos durante a viagem, basta olhar atentamente para o rio. O turista também pode se deliciar com a grandeza da floresta e, com um pouco de sorte, ver animais nativos no trecho em que a balsa navega próxima à margem do rio, bem perto da selva.
 

Agora se o seu lance é pegar uma praia e se bronzear, ainda na capital amazonense é possível aproveitar a praia de Ponta Negra, que fica às margens do rio Negro. O local se destaca entre os atrativos de lazer da cidade e os visitantes podem realizar esportes, conhecer a biodiversidade e contemplar a beleza do pôr do sol amazonense. No atrativo, o turista encontra uma infraestrutura ímpar com restaurantes com comidas típicas e a apresentação de atrações culturais nacionais e internacionais, sendo o destino de um dos maiores Réveillon do Brasil.
 

Saindo da capital, desembarcamos em Novo Airão (AM), sede do Parque Nacional de Anavilhanas. A unidade de conservação possui cerca de 350 mil hectares e tem mais de 400 ilhas, além de lagos e igarapés. O atrativo ainda possui uma ampla diversidade de plantas e animais silvestres, uma das principais atrações para os turistas brasileiros e estrangeiros que visitam a região Amazônica. Lá, os turistas podem fotografar os animais, apreciar a paisagem e conhecer um pouco da vida dos mamíferos. Vale uma visita também nas praias da Orla da cidade de Novo Airão, além do arquipélago formado por Aracari, Bararoá, Camaleão, Folharal/Canauirí, Iluminado, Meio, Sobrado e Tiririca.
 

Ainda no rio Negro, o turista pode passar por pelo menos 23 povos indígenas que vivem à margem do rio, preservando suas tradições, cultura, identidades e diversidade linguística. Entre as comunidades, podemos citar a Catalão, onde cultuam a criação do pirarucu, um dos maiores peixes da Floresta Amazônica. E como não passar nas ruínas do Velho Airão? O atrativo guarda um pouco da história da vila abandonada no meio da floresta e de sua importância no ciclo da borracha, período econômico relacionado à extração do látex das seringueiras e comercialização das borrachas para fabricação de pneus e produtos cirúrgicos.
 

Parque Nacional de Anavilhana. Foto- Ana Claudia Jatahy – MTur

O viajante também pode conhecer a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Lago do Piranha, no município de Manacapuru, – à margem esquerda do rio Solimões – que conta com barco-hotéis, restaurantes e outros roteiros turísticos. O turista ainda pode praticar o ecoturismo em atividades como observação de pássaros, ensaios fotográficos no Safari, trilhas na floresta e observação da fauna. Ainda no rio Solimões, os turistas têm à disposição um passeio de lancha na região do lago Janauacá, que é bastante conhecido pela pesca de Tucunaré. Imperdível!
 

TURISMO NÁUTICO — A atividade é caracterizada pelo contato com a água – salgada ou doce — e está ligada à navegação, à prática de esportes aquáticos ou outras atividades realizadas na água. Outra característica importante é que, diferentemente de outros meios de transporte, as embarcações são os principais atrativos do turismo náutico, já que elas oferecem lazer e entretenimento, em vez de apenas deslocamento.

Com cerca de 8.500 quilômetros de litoral, 35 mil quilômetros de rios e canais navegáveis e mais 9.260 quilômetros de margens de reservatórios de água doce, lagos e lagoas, o Brasil apresenta um dos maiores potenciais de desenvolvimento do turismo náutico no mundo.

Acesse Aqui Link a matéria também no portal do Ministério do Turismo.