Na tarde desta quinta-feira, 03 de março, o Presidente da ACIGABC – Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do ABC, Milton Bigucci Junior, promoveu uma coletiva com a imprensa da região para apresentar um balanço do mercado imobiliário do ano de 2021.
Durante a coletiva, Milton destacou que durante os 12 meses do ano passado, houve um aumento de 60,4% dos lançamentos imobiliários, sendo a grande maioria apartamentos com 2 dormitórios. O presidente explicou que, embora estejamos ainda em um cenário de crise econômica causada pela pandemia da Covid-19, a região teve crescimento de 6,7 % nas vendas quando comparado ao ano de 2020, o que resultou em um saldo positivo para o setor imobiliário em 2021.
Dentro deste número, São Bernardo é a cidade que mais se destacou, tendo 1.578 unidades lançadas; em segundo lugar, Santo André, que registrou 590 unidades; Diadema teve 468 e São Caetano 105.
“Em 2020, tivemos menos ofertas e menos vendas. Então, sobrou muita coisa para 2021. A pandemia incentivou os bancos a baixarem os juros, com isso, as pessoas puderam comprar mais”, explicou Milton.
Comercialização
De acordo com o levantamento da ACIGABC, no acumulado entre janeiro e dezembro de 2021, foram comercializados 2.466 imóveis novos na região. “O resultado representa queda de 9,1% em relação às 2.712 unidades comercializadas em 2020, porém tínhamos uma oferta menor de imóveis na região em 2021, ou seja, se compararmos as vendas sobre oferta (VSO) em relação ao ano anterior, o saldo é positivo para o mercado do ABC”, ressaltou o Presidente.
Ainda segundo a pesquisa, a região encerrou 2021 com a oferta de 1.199 unidades disponíveis para venda. Esta oferta é formada por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (janeiro de 2019 a dezembro de 2021). Houve um aumento de 14,5% em relação a dezembro de 2020, mês em que foram registradas 1.047 unidades não comercializadas.
Expectativas
Diante destes dados, o Presidente da ACIGABC se fiz otimista para 2022 e esperançoso para que haja cada vez mais crescimento no setor. “O ‘Fique em Casa’ aumentou ainda mais a procura por um imóvel durante a pandemia, e a grande demanda reprimida nos últimos anos. Tudo isso trouxe confiança para os empresários acreditarem no mercado, aumentando o número de lançamentos, e para os clientes, que se sentiram seguros para adquirir
um imóvel”, finalizou Milton.
