Vendas online no evento cresceram 41% em 2019 em relação ao ano de 2018. Evento começa nesta quinta, 03/09. Foto: Divulgação
Vendas online no evento cresceram 41% em 2019 em relação ao ano de 2018. Evento começa nesta quinta, 03/09. Foto: Divulgação

A Semana Brasil, evento que acontece todo ano próximo ao feriado da Independência do Brasil, começa na próxima quinta-feira (3) e vai até 13 de setembro. A ação tem o objetivo de aquecer o comércio propondo descontos aos consumidores em produtos de diversos setores como eletroeletrônicos, eletrodomésticos, entre outros.

O evento, organizado pela Secretaria de Comunicação do Governo Federal (Secom) em parceria com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), neste ano tem a campanha “Vamos em frente, com cuidado e confiança”.

Dados da Cielo mostram que as vendas do varejo cresceram cerca de 12% em 2019 em relação ao ano anterior. O setor de beleza e saúde foi a categoria com a maior alta de vendas chegando a 19% de crescimento, seguido pelas categorias de móveis e eletrônicos, que cresceram 16%. Já as vendas online cresceram 41% durante a Semana Brasil.

Felipe Dellacqua, VP de vendas e sócio da Vtex. Foto: Divulgação
Felipe Dellacqua, VP de vendas e sócio da Vtex.
Foto: Divulgação

Para Felipe Dellacqua, especialista em vendas online, VP de vendas e sócio da Vtex, multinacional que desenvolve plataformas de e-commerce e está presente em mais de 30 países, o ano de 2020 será atípico comparando o varejo online com o varejo físico devido à pandemia do coronavírus.

“O ponto é que cada vez mais os consumidores estão evitando locais lotados e com muitas filas como são as lojas e shoppings em feriados e datas comemorativas. Ainda mais com a pandemia e a preocupação por contaminação, o varejo online será cada vez mais relevante na vida dos brasileiros”, explica Felipe.

Segundo o especialista, a greve dos Correios não é um fator que poderia atrapalhar as vendas, pois a logística no Brasil avançou muito nos últimos anos, tendo entregas cada vez mais rápidas e baratas.

A iniciativa privada está forte no setor logístico tendo cada vez mais players para suprir essa dependência dos correios. Inclusive, players tradicionais de transporte como o Uber e o Cabify, nessa quarentena, intensificaram seus serviços como entregas de pacotes de e-commerce para compensar a baixa demanda de clientes”, explica.