Marcelinho Carioca foi solto por volta 14h20min. dessa segunda feira- Foto - reprodução/Arquivo pessoal e divulgação

Marcelinho Carioca foi encontrado após ser dado como desaparecido, de acordo com informações da Polícia Civil de São Paulo. Ele havia sido visto pela última vez no domingo (17/12), após ir ao show de Thiaguinho na Neo Química Arena, o Itaquerão, na zona leste da cidade.

O carro do atleta, que atualmente mora em Arujá, foi encontrado em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo. A Delegacia Antissequestro (DAS) foi acionada. Nesta segunda-feira, a polícia prendeu dois suspeitos perto do local onde o carro do atleta foi localizado. O boletim de ocorrência foi registrado como desaparecimento de pessoa e localização de veículo na Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes.

O ex-jogador foi solto por criminosos e chegou à delegacia de Itaquaquecetuba por volta das 14h20min desta segunda-feira. Marcelinho compareceu à unidade policial em uma viatura da Polícia Militar, com o rosto coberto com uma toalha e acompanhado de uma mulher no banco de trás.

Fontes ligadas à investigação afirmam que uma transferência de R$ 30 mil foi o caminho usado pela polícia para chegar aos três suspeitos presos. Em vídeo postado na Internet, Marcelinho diz que o motivo do sequestro foi o relacionamento com uma mulher casada.

Segundo Rafael Paiva, advogado criminalista, pós-graduado e mestre em Direito, aparentemente, o que temos é a prática do crime de extorsão mediante sequestro. Além disso, eventual agressão física a Marcelinho pode ainda resultar na punição pelo crime de lesão corporal.

Advogado Rafael Paiva-

“Mesmo com a vinda de novas informações de que o crime teria sido motivado pelo fato do ex-jogador ter se relacionado com uma mulher casada, e o criminoso ser esposo dessa mulher, considerando que houve a restrição efetiva à liberdade da vítima, e a exigência de valor de resgate para sua liberação, temos a prática do crime de extorsão mediante sequestro, previsto no Artigo 159, do Código Penal, cujas penas podem chegar a 20 anos de reclusão.”

Fontes:

Rafael Paiva, advogado criminalista, pós-graduado e mestre em Direito, especialista em violência doméstica e professor de Direito Penal, Processo Penal e Lei Maria da Penha.