Medicamentos. Foto: Divulgação/PMRP
Medicamentos. Foto: Divulgação/PMRP

11.189.295,57 (Onze milhões, cento e oitenta e nove mil, duzentos e noventa e cinco e cinquenta e sete centavos). Essa é a dívida deixada pelo ex-prefeito Kiko Teixeira com os fornecedores de medicamentos no ano de 2020, que impede Ribeirão Pires de adquirir novos remédios. A situação é ainda mais grave, visto que o Município já não possui o chamado “Kit Intubação”, para pacientes acometidos pela Covid-19, por mais de dez dias.

“A situação é muito difícil. Hoje, nós aguardamos que o Governo do Estado e Federal envie os medicamentos do Kit intubação. Não temos condições de comprar em função da dívida deixada pela gestão anterior”, esclareceu Clovis Volpi, Prefeito de Ribeirão Pires.

Os casos mais emblemáticos são com seis fornecedores. A dívida com a Drogaria Popular de Rio Grande da Serra, por exemplo, ultrapassa 1,9 Mi. Para a Medimport, são devidos 795 mil. Com a Force Medical, o débito chega a 588 mil; com a Dupac, 249 mil; Biofac 184 mil e Medi House, 20 mil reais.

“Estamos de mãos atadas e o que mais nos deixa agoniados é o sofrimento que um paciente pode vir a sofrer pela falta de medicamentos destinados ao kit intubação”, pontuou Volpi.

Essa não é a primeira vez que Ribeirão Pires fica totalmente dependente do Estado na questão da saúde pública. Em Março, devido a lotação dos leitos, o Município aguardou a disponibilização de vagas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Sistema CROSS.