De acordo com a pesquisa, consumidores pretendem gastar até R$ 109,60. Foto: Divulgação/Banco de imagens Pixabay
De acordo com a pesquisa, consumidores pretendem gastar até R$ 109,60. Foto: Divulgação/Banco de imagens Pixabay

De acordo com uma pesquisa da Universidade Metodista, o preço médio que consumidores do ABC pretendem pagar por presente neste Dia das Crianças de 2021 é de R$ 109,60. Comparado aos R$ 119,20 registrados na Pesquisa de Intenção de Compras (PIC) do ano passado, houve queda nominal de 8,5% e real de 16,5%, considerada a inflação acumulada de 9,67% nos últimos 12 meses (até agosto). 

Com relação aos gastos planejados para a data (várias formas de lembranças, como passeios), os entrevistados revelaram pretender desembolsar R$ 206,20. Em comparação com 2020, quando o ticket planejado foi de R$ 226, registra-se queda nominal de 8,8% e real de 16,8%  

Além da redução do preço médio, a diminuição no número de crianças a serem presenteadas ajuda a explicar a menor disposição aos gastos. Dois-terços das famílias deverão presentear no máximo duas crianças neste ano, aponta a PIC do Dia das Crianças elaborada pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo. 

Devido à redução dos preços médios e do gasto planejado, este Dia das Crianças terá movimentação econômica real um pouco menor que a de 2020. Estima-se para os sete municípios do ABC paulista um giro com presentes de R$ 78 milhões, ou aumento nominal de 7,7% em relação a 2020, mas retração real de 1,7% quando descontada a inflação acumulada até agosto.    

Renda menor 

“Os efeitos provocados pela estagnação da economia, em especial no mercado de trabalho e seu impacto sobre a massa de renda e salário médio real, somados à elevação da inflação, apesar do aumento nominal no somatório dos gastos estimados com a aquisição de presentes, influenciaram fortemente a estabilidade observada nas projeções de movimentação para a data”, afirma professor Sandro Maskio, coordenador da pesquisa.  

Quanto aos locais preferidos para a aquisição do presente, assim como no ano passado, a internet apresentou maior frequência, com 32,2%, como vem ocorrendo desde o início da pandemia. Chama atenção, contudo, a ampliação pela preferência da compra presencialmente no shopping e no comércio de rua (22% cada), comparativamente ao ano passado, o que aponta o reflexo das iniciativas de maior flexibilização. 

Os entrevistados apontaram que as principais presenteadas serão sobrinhos (28%), filhos (17,4%), afilhados (14%) e irmãos (12,3%). Os presentes mais procurados para meninos serão os jogos educativos (14%), carros e motos de brinquedo (12,1%), vestuários/calçados (8,2%), seguidos de bola (6,8%), livros e carro/avião de controle remoto (5,8% cada). Para as meninas, os principais presentes devem ser as bonecas (24,2%), vestuários/calçados (11,5%), livros (9,9%), maquiagem (7,1%) e urso de pelúcia (4,9%). 

Acompanhe a íntegra da pesquisa em https://bit.ly/2YodYDA