por Ligia Canto
O comportamento alimentar envolve fatores que vão muito além do simples ato de comer para que seu organismo receba os nutrientes necessários para o seu adequado desenvolvimento e funcionamento. Desta reflexão deriva a pergunta: Você come para viver ou vive para comer?
Para cumprir suas funções o organismo possui a fome fisiológica, diretamente relacionada ao instinto de sobrevivência. Já a fome hedônica possui múltiplas origens que moldam a forma de interação e atitude diante dos alimentos como os hábitos familiares, as crenças, o ambiente e a satisfação emocional.
Os pacientes que seguem dietas restritivas de algum grupo alimentar ou adotam dietas prescritas para outras pessoas, passam a sofrer pela privação e assim passam a atribuir maior valor emocional à comida e podem desenvolver compulsão alimentar.
Na condução da perda de peso, orientada somente pelo nutricionista, existe para cada indivíduo uma dieta única na qual será considerada a altura, o peso, os hábitos alimentares pregressos e os objetivos do paciente. Apesar disso, o indivíduo que vê os alimentos como mecanismo de recompensa e prazer, que se encontra em sofrimento, com sentimento de frustração, compulsão, culpa por não conseguir seguir a dieta adequada ou medo constante de ganhar peso precisam concomitantemente do acompanhamento de um psicólogo.
Os aspectos de expectativa, realidade, motivação, tempo, privação, auto sabotagem, frustração, fracasso e autoestima precisam ser elaborados, já que são decisivos para alcance do equilíbrio entre a necessidade alimentar x comportamento alimentar do indivíduo.
Ligia Canto – Psicologia Integrativa
Psicóloga, pós-graduação em Acupuntura.
Atendimento Online – @psico.ligiacanto – 11 99686-5038