Local é o 22º núcleo da cidade a ser beneficiado com as trocas de recicláveis por alimentos. Foto: Alex Cavanha/PSA
Local é o 22º núcleo da cidade a ser beneficiado com as trocas de recicláveis por alimentos. Foto: Alex Cavanha/PSA

De nome peculiar e instalada entre os bairros Jardim Santa Cristina e Jardim Teles de Menezes, a Favelinha do Amor é a 22ª comunidade a abrir as portas para o programa Moeda Verde. As trocas tiveram início nesta terça-feira (21) e contaram com a presença do prefeito Paulo Serra e do superintendente do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), Gilvan Junior.

“O Moeda Verde já levou para a casa das pessoas mais de 140 toneladas de alimentos por toda a cidade. Agora os moradores da Favela do Amor vão ter acesso a este programa. Mais de 670 toneladas de lixo foram retiradas das ruas, deixando as comunidades mais limpas e trazendo mais saúde, qualidade de vida e a cidade mais bonita”, comenta o prefeito Paulo Serra.

Na comunidade, residem cerca de mil andreenses que, a partir de agora, poderão trocar latas de alumínio, garrafas plásticas, vidro, papelão e eletroeletrônicos quebrados por frutas, legumes e hortaliças. O ponto de troca será próximo à Escola Estadual Júlio Pignatari, na Rua da Pátria, e as ações ocorrerão quinzenalmente, às terças-feiras, das 15h às 16h.

“Nós temos muito orgulho de participar de um programa tão importante. O Moeda Verde é um programa completo, que além de dar um destino correto aos resíduos, também traz comida na mesa das pessoas. Os materiais coletados ainda proporcionam emprego e renda para mais de 100 pessoas que trabalham nas cooperativas de reciclagem”, explica o superintendente do Semasa, Gilvan Junior.

Prefeito Paulo Serra esteve no local. Foto: Alex Cavanha/PSA

Sobre

O Programa Moeda Verde é realizado pela Prefeitura de Santo André, por meio do Fundo Social de Solidariedade e do Banco de Alimentos, e pelo Semasa. Durante a primeira troca desta terça, os participantes entregaram 150 quilos de resíduos recicláveis e puderam levar pra casa batata doce, cenoura, manga, mexerica e ainda uma hortaliça de brinde, como acelga, repolho e catalônia.

“O importante da chegada de um projeto como este é que aqui na comunidade temos muitas mães que já pegam reciclável, só que elas vendem por um preço muito baixo. Trocando pelo alimento, vai ajudar muito a complementar as refeições dessas famílias, já que algumas passam por muita necessidade”, complementa a líder da Pastoral da Criança do Jardim Santa Cristina e moradora do bairro, Regiane de Oliveira dos Santos, que também estava presente na primeira ação.

Ainda neste ano, a iniciativa também chegará ao núcleo Toledana, no Jardim Santo André, e a expectativa é que até 2024 o programa esteja presente em 30 comunidades carentes. O Moeda Verde teve início em 2017 e trabalha ideais de sustentabilidade que estão de acordo com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. No ano passado, a ação, que beneficia quase 100 mil pessoas de forma direta e indireta, recebeu o segundo lugar no Prêmio RAPS de Sustentabilidade.