Mulher acionou o Centro de Comunicações da GCM e contou com apoio imediato da Patrulha Maria da Penha, Romo e Romu. Foto: Angelo Baima/PSA
Mulher acionou o Centro de Comunicações da GCM e contou com apoio imediato da Patrulha Maria da Penha, Romo e Romu. Foto: Angelo Baima/PSA

Na tarde desta segunda-feira, 14/02, a Guarda Civil Municipal (GCM) de Santo André, por meio da Patrulha Maria da Penha, foi acionada por uma mulher detentora de medida protetiva emitida pela Justiça contra o ex-cônjuge. A vítima ligou para a GCM no telefone 153 e a equipe conseguiu identificar que o agressor estava atingindo o veículo da mulher com sua motocicleta, causando-lhe aflição e desespero.

Os guardas civis prosseguiram com a ocorrência e conseguiram descobrir que a vítima estava próxima à Avenida José Caballero, área central da cidade. Diante da gravidade da situação e do iminente risco à vida, viaturas da Romu (Rondas Ostensivas Municipais), Romo (Rondas com Motocicletas) e Patrulha Maria da Penha iniciaram um cerco na região. Uma viatura da Romu conseguiu buscar o agressor, detendo o acusado, enquanto uma equipe da Romo localizou a vítima e forneceu segurança adequada. O homem foi autuado na Delegacia de Defesa da Mulher, onde a Patrulha Maria da Penha, especializada neste tipo de ação, prestou outros atendimentos à vítima.

Iniciativa

A Patrulha Maria da Penha foi criada em 2020, quando o município firmou convênio com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para que a GCM exerça seu papel de proteção e fiscalização da integridade física de mulheres acometidas por crimes de violência doméstica, bem como do ciclo de atuação da Lei Maria da Penha.

Outra importante ferramenta para garantir a proteção e aumentar a sensação de segurança de mulheres que são vítimas de violência é o aplicativo ‘Ana’. O sistema, desenvolvido por um Guarda Civil Municipal da cidade de Paulínia, no interior paulista, é disponibilizado exclusivamente para as mulheres que possuem medidas protetivas vigentes e que são atendidas pelo programa Patrulha Maria da Penha. Nas situações de risco à integridade física destas mulheres, a vítima aciona um botão desta ferramenta e um alarme soa na sede do COI (Centro de Operações Integradas) da Prefeitura e também na sede da GCM, dando agilidade no atendimento de ocorrências desta natureza.