Fernando Falaschi é especialista em Tecnologia da Informação (TI) e fundador da :upd8. Foto: Divulgação
Fernando Falaschi é especialista em Tecnologia da Informação (TI) e fundador da :upd8. Foto: Divulgação

O Gartner Group realizou uma pesquisa com 2.400 CIOs globais e executivos de tecnologia de vários setores a fim de definir as principais tendências da tecnologia para este ano de 2022. O resultado apontou uma projeção maior da taxa de crescimento para orçamentos de TI da última década. Além disso, a pesquisa concluiu que a hiperautomação continuará sendo tendência neste ano.

Mas o que é Hiperautomação? Este processo significa combinar diferentes ferramentas — automação robótica de processos (RPA) e a inteligência artificial (IA), tecnologia e plataformas para identificar, analisar e automatizar processos de TI e negócios.

Sendo assim, o especialista em T.I Fernando Falaschi, cofundador da :upd8, exemplificou como a hiperautomação é importante. “Uma empresa do setor de logística nos contratou para um trabalho de cloud computing, mas fizemos também a automação de várias aplicações. Isso resultou em um aumento da eficiência e otimização dos recursos impactantes. Um exemplo foi o acesso a dados e relatórios, que antes levavam muito tempo, e agora podem ser feitos em segundos, agilizando a tomada de decisões e reduzindo custos. A hiperautomação também está ligada ao Business Inteligence, que coleta, organiza e analisa dados em tempo real possibilitando insights e o rápido desenvolvimento dos negócios,”afirma o especialista.

Outra tendência na tecnologia em nuvem apontada por Falaschi é a adoção de arquitetura de microsserviços. “Com a nuvem é possível montar microssistemas de cada assunto, ex: estoque, fornecedor, pagamento etc. Dividindo a aplicação em pequenas funcionalidades, ganha-se em flexibilidade e agilidade, pois facilita tanto as atualizações, manutenções, como o crescimento por demanda.”

No total, o Gartner divulgou 12 tendências para 2022:

  • Inteligência artificial generativa — Generative Artificial Intelligence (AI)
  • Data fabric (Malha de dados)
  • Hiperautomação
  • Empresa distribuída – Distributed Enterprise
  • Plataformas nativas da nuvem (CNPs) – Cloud-native Platforms (CNPs)
  • Sistemas autônomos – Autonomic Systems
  • Inteligência de decisão (DI) – Decision Intelligence
  • Aplicações compositivas – Composable Applications
  • Cálculo de melhoria de privacidade – Privacy-enhancing Computation (PEC)
  • Malha de segurança cibernética – Cybersecurity Mesh
  • Engenharia de inteligência artificial – AI Engineering
  • Experiência total (TX) – Total Experience (TX)

Independentemente do que as empresas adotarão neste ano, Falaschi deixa um alerta: “Mais do que ficar de olho nas tendências, o importante é que as empresas estejam atentas para os parceiros de TI que contratarão. É preciso buscar referências no mercado, verificar as certificações e conhecer as qualificações da equipe que irá atendê-lo. O fornecedor contratado deve comprovar que tem as competências necessárias e que conhece o seu negócio. Afinal, esses são os requisitos básicos para que a parceria seja um sucesso”, explica.

Conheça mais sobre a :upd8 em: https://www.upd8.com.br/