O preenchimento e a harmonização facial são dois procedimentos de rejuvenescimento bem queridinhos por serem minimamente invasivos. Mas, apesar de terem o mesmo objetivo, que é de trazer um aspecto mais jovem ao rosto, suas técnicas e resultados são diferentes. A Dermatologista especialista em Estética e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Nádia Bavoso, explica melhor essas diferenças.
Preenchimento facial – a técnica consiste em preencher rugas, sulcos e linhas de expressão pontuais que surgem pela falta de colágeno, o que vai deixando a pele mais flácida. A partir dos 30 anos, o corpo diminui a produção de colágeno, passa por reabsorção de gordura e ossos. Esses processos podem levar ao aspecto envelhecido de alguns pontos específicos, como olheiras e bigode chinês. Por ser simples e rápido, o procedimento tem sido cada vez mais procurado de forma preventiva.
“Fazer o preenchimento quando surgem as primeiras linhas de expressão acaba sendo positivo pois o resultado fica mais natural. Além disso, manter a frequência correta do preenchimento pode minimizar ou retardar a necessidade de outros procedimentos faciais”, explica a Dermatologista.
Harmonização facial – diferente do preenchimento, a harmonização é o conjunto de algumas técnicas que tem como objetivo corrigir e otimizar assimetrias e imperfeições, sempre de forma harmônica, respeitando os traços naturais e particularidades de cada um. Entre os tratamentos que a harmonização pode envolver, estão melhora das olheiras, preenchimento de têmporas, projeção do mento, melhora da mandíbula e do contorno facial, rinomodelação, preenchimento labial, redução de papada, efeito top model look, bioestimuladores de colágeno e fios de sustentação.
“Na harmonização, não existe um procedimento que seja obrigatório. A única regra é a avaliação global da face com o Dermatologista, pois só ele pode indicar os melhores procedimentos para cada objetivo. Lembrando que por mais que o paciente queira fazer algo, só o médico poderá dizer se é recomendável e se trará o resultado esperado. A harmonização, como o nome mesmo já diz, precisa trazer harmonia para o rosto do paciente sem fazê-lo perder sua identidade”, reforça Dra. Nádia.
A Dra. Nádia Bavoso ressalta que a duração de cada um pode variar de acordo com cada paciente e que só uma avaliação médica pode dizer melhor a frequência correta para a manutenção dos procedimentos.
