Dados dos Portais da Transparência dos Cartórios de Registro Civil revelam ainda que a cidade teve crescimento de mortes pela doença na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foto: Divulgação
Dados dos Portais da Transparência dos Cartórios de Registro Civil revelam ainda que a cidade teve crescimento de mortes pela doença na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foto: Divulgação

Há um ano os brasileiros estão enfrentando as mudanças impostas pelo novo coronavírus e de lá para cá, cerca de 11,5 milhões foram infectados e 300 mil perderam a vida no país em decorrência da pandemia. Após as festas de final de ano o contágio aumentou consideravelmente e passado período de carnaval, mesmo com a folia cancelada em todo o país; não foi diferente. Com isso, novas variantes estão se espalhando rapidamente pelo Brasil, atingindo cada vez mais pessoas e dificultando o trabalho de médicos e cientistas.

Um estudo divulgado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) da região amazônica indica que a carga viral no corpo de indivíduos infectados com a P.1 pode ser até dez vezes maior. A P.1 é a variante brasileira do vírus, com mutações que tornam o coronavírus mais contagioso e mais resistente aos anticorpos, o que pode aumentar o número de casos e reinfecção da doença. Em Minas Gerais, novas variantes do vírus estão sendo investigadas

Segundo o cardiologista Augusto Vilela, a segunda onda do vírus requer cuidado redobrado, principalmente dos pacientes que apresentam comorbidades. “A pessoa que não apresenta problemas de saúde tem maior probabilidade de ser contaminada pelo vírus, devido a sua mutação e presença no organismo. Não podemos mais mensurar quem tem mais ou menos chance de ser contaminado. Pacientes que apresentam problemas cardíacos, diabetes e obesidade, por exemplo, devem ter um cuidado ainda maior, pois os efeitos do coronavírus no organismo estão sendo mais danosos, elevando as probabilidades do agravamento do estado de saúde do paciente e posteriormente, podendo levar à morte”, alerta.