Volta às aulas é viabilizada com o avanço do processo de vacinação contra a Covid-19 e queda na ocupação dos leitos hospitalares na região. Foto: Alex Cavanha/PSA
Volta às aulas é viabilizada com o avanço do processo de vacinação contra a Covid-19 e queda na ocupação dos leitos hospitalares na região. Foto: Alex Cavanha/PSA

As sete cidades do Grande ABC estão preparando a volta das aulas presenciais, após o fim do recesso escolar de julho. A retomada, viabilizada com o avanço do processo de vacinação contra a Covid-19 e a queda na ocupação dos leitos hospitalares na região, está sendo organizada de forma a respeitar os protocolos sanitários.

Conforme decreto do Governo do Estado, as escolas da educação básica podem retomar as aulas com até 100% da capacidade a partir do próximo mês, respeitando o distanciamento de 1 metro entre os estudantes.

Em Mauá, a volta às aulas presenciais foi iniciada nesta semana de forma gradual. A partir de segunda-feira (2/8), a retomada ocorre em Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema e Ribeirão Pires. Em São Caetano, a volta acontece na terça-feira (3/8).

A rede municipal de ensino do Grande ABC conta com 645 escolas, 200 mil alunos matriculados e 13 mil professores, além de outros 9 mil profissionais da educação.

O presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, destacou a importância do retorno das aulas presenciais para o desenvolvimento dos estudantes, seguindo protocolos de segurança contra o coronavírus.

“O avanço na vacinação e a melhora nos indicadores da pandemia possibilitam que a retomada das aulas presenciais, seguindo as medidas sanitárias para proteger alunos, professores e funcionários. A abertura das escolas nessas condições vai contribuir para garantir a aprendizagem e a manutenção da segurança física e mental de crianças e jovens”, afirmou Paulo Serra.

No Grande ABC, a vacinação contra a Covid-19 já ultrapassa 2,167 milhões de doses aplicadas, com 75,1% da população adulta imunizada com pelo menos uma dose. Em queda, assim como os novos casos da doença e de óbitos, a ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) na região está em 45,2%.