A primeira etapa do inquérito epidemiológico, realizado pela Prefeitura de São Bernardo, especificamente para o setor da Educação, demonstrou uma baixa prevalência do coronavírus, entre alunos e professores, e demais profissionais do setor, na rede municipal do 1º ao 5º ano.
Entre os dias 29 e 30 de setembro e 1º de outubro, 2.576 pessoas foram testadas, sendo 1.470 alunos e 1.106 profissionais da Educação, com realização de questionário a respeito das condições de saúde e habitação, e aplicação do exame sorológico. O objetivo do estudo é de realizar mapeamento completo a respeito da evolução da Covid-19 na Educação municipal.
Os resultados comprovaram que está sendo eficaz o distanciamento social, neste momento de quarentena, com prevalência de 0,54% do vírus entre os alunos e 0,67%, entre os profissionais do setor, de acordo com o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho
“Os números demonstram que estas pessoas estão poucos expostas ao vírus, o que coloca a certeza do distanciamento e a não segurança para o retorno presencial ainda para as salas de aulas. Do estudo, 247 alunos tiveram contato com a COVID-19, de um total de quase 50 mil estudantes. Na amostra, apenas 8 estudantes testaram positivo e 7 profissionais”, analisou o responsável da Saúde.
A pesquisa irá auxiliar na tomada de decisões, como a volta ou não das aulas presenciais nas Escolas Municipais. “Dentre outras coisas, temos que levar em consideração que o retorno às aulas significa alunos se deslocando, muitas vezes em transporte público, a convivência na escola e a convivência em casa depois, muitas vezes com os avós. A maioria das nossas crianças, mora com pelo menos mais 4 ou 5 adultos em casa, de acordo com o estudo”, complementou Dr. Geraldo.
Segunda fase de testes
A segunda onda da pesquisa, nos mesmos moldes da primeira, está prevista para os dias 26 e 27 de outubro, com testes aplicados, de forma aleatória, com sorteio entre escolas municipais, dos nove territórios da cidade. As coletas de exames e de informações são realizadas pelas Equipes de Saúde da Família, cumprindo todos os protocolos de segurança exigidos pela Vigilância Sanitária.