A comercialização da carne moída embalada nos supermercados, açougues e comércio varejistas de carne está permitida desde abril, conforme o Decreto Estadual 66634 de abril de 2022. Os estabelecimentos devem estar adaptados à nova forma de venda, que pode parecer novidade ao cliente. Com o intuito de preservar a qualidade dos produtos e auxiliar os moradores, a Vigilância Sanitária de Ribeirão Pires tem percorrido os estabelecimentos da cidade para orientar tanto os profissionais que manuseiam o produto, quanto os consumidores, para realizarem a melhor escolha para consumo.
Os principais pontos da nova regra esclarecem que: A carne moída deve ser obtida, preferencialmente, em local exclusivo e adequado para moagem dentro da sala de manipulação, de forma a minimizar o risco de contaminação cruzada e com todo o controle de temperatura.
A embalagem deve ter no máximo um quilo e ter validade de até dois dias após a moagem, além disso, atender ao disposto na legislação sanitária de materiais em contato com alimento, ou seja, que o material não deve transferir ao produto substâncias que possam representar risco à saúde do consumidor.
O terceiro ponto estabelece que a carne moída embalada e rotulada na ausência do cliente deve ser identificada com a etiqueta de rotulagem que contenha, entre outras coisas, nome do produto e corte utilizado; peso líquido; dados do estabelecimento de origem referentes ao registro junto ao órgão de inspeção, sua razão social e seu número de CNPJ, bem como a razão social, endereço e número de inscrição no CNPJ do embalador.
Entretanto, o consumidor poderá solicitar a moagem da carne na hora, caso não queira adquirir o produto embalado previamente.
De acordo com a Autoridade Sanitária da Secretaria de Saúde, Íris Silvério da Silva Bento, os consumidores devem optar pelos estabelecimentos que cumprem as regras, assim, estarão consumindo um produto dentro da garantia de qualidade. “Essas novas regras buscam efetivamente a garantia da qualidade do produto e a prevenção de doenças transmitidas por alimentos. Por isso, orientamos os consumidores a ficarem atentos e buscarem os comércios que estão de acordo com a legislação sanitária vigente”, finalizou.