Por Lígia Canto
O transtorno bipolar é caracterizado pelo desajuste emocional expressado nos episódios de mania, hipomania (alteração de humor semelhante à mania, mas com menor intensidade) e depressão. Eles são caracterizados por mudanças incomuns no humor, na energia, nos níveis de atividade e na capacidade de realizar as tarefas do cotidiano e variam de intensidade (leve, moderada e grave), frequência e duração.
Alguns dos sintomas mais comuns dos episódios maníacos são:
– Sentir-se muito eufórico ou exaltado
– Mania de grandeza, com valorização da autoestima e da autoconfiança
– Aumentar os níveis de atividade
– Sentir-se agitado e nervoso com irritabilidade e impaciência crescentes
– Ter dificuldade para dormir
– Tornar-se mais ativo do que o normal
– Falar muito rápido sobre um monte de coisas diferentes
– Aumento da libido
– Sentir que seus pensamentos estão indo muito rápido
– Achar que pode fazer um monte de coisas de uma vez
– Fazer coisas arriscadas, como gastar muito dinheiro ou ter sexo sem a devida prevenção
Alguns dos sintomas mais comuns do episódio depressivo são:
– Ter pouca energia, sentir-se cansado
– Sentir-se muito triste, vazio ou sem esperança
– Ter níveis de atividades diminuídos
– Ter dificuldade para dormir, pode ter insônia ou hipersonia
– Ter significativa redução da libido
– Ter problemas para se concentrar
– Esquecer as coisas
– Ter alterações de apetite
– Isolamento social
– Sentimentos recorrentes de inutilidade
– Pensar em morte ou suicídio
O transtorno bipolar não possui uma causa única, é resultante de uma série de fatores que interagem como: genéticos, desequilíbrios cérebro-químicos, problemas hormonais, fatores ambientais como estresse mental, uma perda significativa ou outros eventos traumáticos que podem desencadear o transtorno.
Esse transtorno costuma se manifestar em ambos os sexos, entre os 15 e os 25 anos, mas pode ocorrer em crianças e pessoas mais velhas.
Sendo diagnosticado como bipolar procure:
– Pedir para um familiar acompanhar o tratamento
– Não interromper em momento algum a medicação
– Ter uma rotina para alimentar-se e dormir
– Fique atento para identificar as próprias oscilações de humor
– Esteja consciente que a melhora é lenta e não desista
– Não procure alívio no álcool ou drogas, pois pode agravar seu estado mental
O tratamento para ser eficaz precisa do acompanhamento de profissionais especializados, como psicólogos e psiquiatras.
Ligia Canto – Psicologia Integrativa
Psicóloga, pós-graduação em Acupuntura.
Atendimento Online – @psico.ligiacanto – 11 99686-5038