O Estádio 1º de Maio, em São Bernardo, foi confirmado como palco de partidas da Série A do Campeonato Paulista. O equipamento municipal obteve liberação já encaminhada pela Federação Paulista de Futebol (FPF) diante das autorizações necessárias para receber os jogos da elite do torneio estadual. As emissões do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e dos laudos de segurança e vigilância sanitária asseguraram a permissão definitiva de uso do espaço esportivo.
O AVCB registrou aprovação com vencimento previsto para janeiro de 2023, mesmo prazo de funcionamento regular estabelecido no laudo de prevenção e combate de incêndio. O aval atestando as condições sanitária e de higiene, por sua vez, tem data fixada até setembro. Com a liberação, o equipamento está apto para acolher o primeiro confronto do São Bernardo FC em casa, que será disputado no sábado (29), às 16h, contra o Palmeiras, válido pela segunda rodada da competição.
“Ficamos satisfeitos, evidentemente, com as autorizações para a liberação do Primeiro de Maio no Paulistão, em que pese sempre mantivemos confiança e expectativa de que todas as licenças seriam, de fato, emitidas dentro do período preestabelecido pela Federação Paulista para validação do estádio, em conformidade com as exigências do torneio”, frisou o secretário de Esportes e Lazer, Alex Mognon.
As intervenções de reforma foram realizadas nas redes elétrica e hidráulica, ações de alvenaria e pintura geral visando a adequação estrutural para atender todas as recomendações firmadas em vistorias técnicas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar (PM). O gramado também passou por fase de manutenção, incluindo recuperação do campo da praça esportiva, contemplando adubação, corte vertical e reinstalação das traves. O espaço tem porte para abrigar 12,5 mil torcedores. Devido ao momento de pandemia, no entanto, será permitida a entrada de 70% de sua capacidade, mediante apresentação do comprovante de vacinação.
Concessão
Há processo em andamento de concessão do Estádio 1º de Maio, com objetivo de transferir a gestão do equipamento à iniciativa privada. A vigência do contrato da concessão é de dez anos, prorrogável por mais cinco anos.
