O primeiro e maior evento do país com foco na promoção da cultura dos povos ancestrais em meio urbano está de volta. A XIII Feira de Cultura Indígena de São Caetano do Sul será neste fim de semana (16 e 17/9), das 9h às 18h, no Espaço Verde Chico Mendes. Espera-se a presença de mais de 50 povos indígenas de todas as regiões do Brasil e de alguns países do exterior. Neste ano, São Caetano receberá também pela primeira vez o Festival do Cambuci, na mesma data e horário, no Espaço Verde Chico Mendes.
A Feira de Cultura Indígena é idealizada e realizada pelo Programa Índios na Cidade, da ONG Opção Brasil, em parceria com a Reniu (Rede Nacional de Articulação dos Indígenas em Contextos Urbanos e Migrantes) e com o Instituto Social Cultural Brasil, por meio do Coletivo Índios na Cidade. O apoio é da Prefeitura de São Caetano do Sul, pela Secretaria de Cultura, e a entrada é livre para toda a família.
Oferecendo uma programação diversificada, com a atenção voltada à disseminação do conhecimento acerca dos povos originais, a ação já passou por Campinas, Vale do Paraíba (Jacareí, Santa Branca e São José dos Campos), Araraquara, São Paulo, São Bernardo do Campo e Santo André, sempre com sucesso de público.
A primeira edição da Feira de Cultura Indígena aconteceu em 2014, em São Caetano, onde a ONG Opção Brasil tem sede. O objetivo é tirar da invisibilidade a realidade do migrante fora das aldeias e fortalecer a economia solidária e criativa dos povos originários, estimulando a população a conhecer e consumir produtos da cultura indígena.
CAMBUCI
Simultaneamente, ocorre o 1° Festival do Cambuci na cidade, também com entrada livre. Neste ano, a rota do cambuci (sucessão de feiras promovidas pelos produtores da fruta) passará por São Caetano, juntamente com Paranapiacaba (Santo André), Rio Grande da Serra, Bertioga, Ribeirão Pires, Salesópolis, Parelheiros, São Lourenço da Serra e São Bernardo do Campo.
O Festival do Cambuci é um projeto do Instituto Auá e busca recuperar o cambuci e outras frutas nativas da Mata Atlântica em risco de extinção. Participam produtores de cambuci que comercializam diversos produtos à base da fruta, como doces, geleias e bebidas.