É o que aponta a pesquisa da ABBT que foi realizada no ABCD, nas cinco regiões brasileiras, 22 Estados, em 51 cidades e é a mais abrangente do país- Divulgação

 A cidade de Santo André tem a refeição fora de casa mais cara da região do ABC Paulista e uma das mais altas da região metropolitana, segundo a pesquisa anual realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT).

 O estudo aponta que o preço médio da refeição completa em Santo André é de R$ 59,21 e teve aumento de 8% em relação ao ano anterior. Já em São Caetano a refeição completa sai por R$ 49,15, valor muito próximo aos R$ 49,12 de Diadema. Já em São Bernardo do Campo a refeição completa ficou em R$ 43,78.

No ranking de preços Santo André só fica atrás de Barueri (60,95) e da capital paulista, onde a refeição custa em média R$ 59,67. O valor médio da refeição no Estado de São Paulo ficou em R$ 57,09 e registrou alta de 11%.

No total foram pesquisadas 51 cidades, de março a maio de 2024, em 4.502 estabelecimentos, divididos nas cinco regiões, em 22 estados e no Distrito Federal e com 5.640 preços coletados. A pesquisa foi encomendada pela ABBT à empresa Mosaiclab, especializada em inteligência de mercado.

Acompanhe os preços em algumas das importantes cidades do Estado de São Paulo:
 

Média nacional R$ 51,61 10,8% Média – Estado de São Paulo R$ 57.09 11% Cidade Preço Variação 23/24 São Paulo R$ 59,67 12% Barueri R$ 60,95 9% Santo André R$ 59,21 8% São Bernardo dos Campos R$ 43,78 9% São Caetano R$ 49,15 13% Diadema R$ 49,12 9% Jundiaí R$ 53,01 8% São José dos Campos R$ 50,25 16% Sorocaba R$ 49,52 14% Campinas R$ 47,78 11% Ribeirão Preto R$ 45,74 17%

Para calcular o preço médio, a pesquisa considera os preços das quatro categorias mais comuns na alimentação fora de casa do Brasil, sempre de acordo com o prato principal, bebida, sobremesa e café.
 

PREÇO MÉDIO DA REFEIÇÃO COMPLETA: R$ 51,61 – alta de 10,8% Comercial Completo Autosserviço Executivo “a la carte” R$ 37,44 R$ 47,87 R$ 55,63 R$ 96,44 9,2% 10,7% 10,1% 19,8%


Abaixo os valores dos preços médios da refeição completa e as respectivas variações por região:
 

BRASIL R$ 51,61 = + 10,8% Variação 23/24 SUDESTE R$ 54,54 10,6% NORDESTE R$ 49,09 12,7% SUL R$ 48,91 14,2% NORTE R$ 45,41 7,4% CENTRO-OESTE R$ 45,21 8,3%

A pesquisa aponta que o trabalhador usuário do vale-refeição, uma das modalidades do PAT, consome 43% mais feijão, arroz, salada e 33% mais carne, quando se compara com aqueles que não possuem esse benefício. Para a ABBT, o resultado da pesquisa reforça a importância do Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT), na medida em que propicia, e até induz, a compra de uma alimentação saudável e com qualidade nutricional. Graças ao PAT, o empregador que concede os benefícios para o trabalhador se alimentar tem isenção fiscal.

 Preço nas capitais – O estudo considera refeição completa a composta por um prato consumido num self-service, acompanhada de bebida não alcóolica, sobremesa e cafezinho. O preço mais alto entre as capitais foi registrado em Florianópolis (SC) que atingiu R$ 62,54, valor 11% acima do ano passado e quase R$ 11,00 maior do que a média nacional. Outros destaques são o Rio de Janeiro (RJ), com R$ 60,46, e São Paulo (SP) que apresenta o preço médio de R$ 59,67.

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 Impacto de 36% sobre os salários – A pesquisa contratada pela ABBT também busca mostrar o impacto do preço da alimentação fora do lar sobre o salário médio dos trabalhadores da região Sudeste, que segundo o IBGE estava em R$ 3,6 mil no período da pesquisa.
 Desta forma, para se alimentar por 22 dias por mês com o “prato feito”, o trabalhador precisaria de R$ 860 ou equivalente a 24% do salário médio estimado pelo IBGE.
 Considerando o preço médio da refeição completa, de acordo com as quatro categorias pesquisadas, o valor mensal aumenta para R$ 1.135,42, com impacto de 36,4% no salário médio.
 Metodologia – O estudo foi realizado de março a maio de 2024, em 4.502 estabelecimentos comerciais, divididos nas cinco regiões, em 22 estados e no Distrito Federal. No total foram pesquisadas 51 cidades, com 5640 preços coletados. A pesquisa foi encomendada pela ABBT à empresa Mosaiclab, especializada em pesquisa de mercado.
 Sobre o PAT – O Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT) é um programa governamental de caráter social, criado em 1976 pela Lei nº 6.321, sendo considerado um dos mais bem-sucedidos e consolidados do mundo. As empresas que aderem ao PAT conquistam isenção de encargos sociais e dedução fiscal. O objetivo é melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, o que repercute de maneira positiva na qualidade de vida, na redução de acidentes de trabalho e no aumento da produtividade. Atualmente o PAT beneficia mais de 22 milhões de trabalhadores de aproximadamente 300 mil empresas. Uma rede conveniada de 800 mil estabelecimentos em todo o Brasil atende aos trabalhadores beneficiados.