O médico psiquiatra, Sérgio Nolasco, durante a capacitação dos professores do Colégio Singular, em Santo André(SP), ação que faz parte do projeto TDAH Levado a Sério nas Escolas. Crédito: Divulgação Apsen

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 11 milhões de brasileiros sofrem de TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Prevalente em todas as faixas etárias, a condição pode afetar 7,6% das crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos. Com o objetivo de aumentar o nível de informação sobre o problema no ambiente escolar, o projeto TDAH Levado a Sério nas Escolas, iniciativa da Apsen em parceria com a Revista Recreio, capacitou cerca de 30 professores do Colégio Singular, em Santo André (SP).


A ação contou com a palestra do psiquiatra, Sérgio Nolasco, médico psiquiatra, mestre em Saúde da criança e do Adolescente, que abordou sintomas, mitos e verdades e os principais desafios relacionados ao TDAH. “Desde o início deste projeto ficou nítido para nós que o professor tem um papel fundamental no início desta jornada de diagnóstico do paciente com TDAH na infância. A ideia do projeto, que passará por mais seis escolas do Ensino Fundamental entre março e abril, é promover esta importante troca de informações entre médico e professores para ampliar o conhecimento sobre o TDAH dentro das escolas”, explica Vladimir Pereira Alves, gerente de marketing da Apsen.

Sobre o TDAH
 

Os sintomas do TDAH, obrigatoriamente, têm início na infância e podem ficar mais evidentes na adolescência ou na vida adulta. Os mais comuns são as disfunções executivas, que são dificuldades de planejar, organizar e executar diferentes tipos de tarefas, prejudicando o rendimento de aprendizado da criança e do adolescente. O tratamento pode ajudar na melhora dos sintomas e no dia a dia dos pacientes. A medicação aumenta o foco, eleva a concentração, reduz a distração, diminui a hiperatividade e impulsividade, elevando o desempenho no funcionamento geral da vida cotidiana. No Brasil, além dos estimulantes, o país conta, desde janeiro de 2024, com a Atomoxetina, primeiro não estimulante que ajuda no combate aos sintomas e aumenta os níveis de dopamina e noradrenalina no cérebro.