O Museu do Ipiranga prepara para o sábado, 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, mais uma edição do Museu em Festa, com uma série de atividades culturais de celebração deste marco histórico. Todas as atividades são gratuitas.
A programação começa às 9h30, em palco com patrocínio da Shell, quando os visitantes serão recepcionados na esplanada com uma performance do CORALUSP, sob regência de André Juarez. O grupo vai apresentar um repertório com clássicos da música popular brasileira, como Aquarela, João e Maria, Mas que Nada, Maluco Beleza e País Tropical.
O público está convidado para apresentações artísticas, jogos, oficinas, caminhadas e contação de histórias, que vão ocorrer na esplanada e terraços laterais entre 9h30 e 18h. Não será necessário retirar ingressos para as atividades na parte externa do Museu.
Na ação “Saí bem na foto?”, também oferecida pela Shell, o visitante será fotografado em frente a uma foto de um antigo estúdio de fotografia e poderá posar junto a objetos de época do acervo educativo do Museu. A foto registrada poderá ser levada para casa como uma lembrança do Museu em Festa. A proposta é mostrar aos participantes como eram os estúdios fotográficos do século 19 e provocar uma reflexão sobre como escolheriam ser representados.
A Shell é mantenedora do Museu por meio da Lei de Incentivo à Cultura. “Apoiamos o Museu do Ipiranga, pois acreditamos que a instituição tem um papel fundamental na construção, conservação e difusão da nossa herança cultural, com ações que promovem o desenvolvimento humano e geram valores para toda nossa sociedade”, comenta Alexandra Siqueira, gerente de Comunicação Externa e Marca da Shell Brasil.
Às 11h30, o grupo Brasirima, que promove atividades de arte e cultura para adolescentes na região sudeste da cidade, em especial na Vila Brasilina, vai convidar o público a participar de uma batalha de rima com desafio de improviso, criatividade e argumentação. Às 14h ocorrerá o sarau do Perifatividade, coletivo de poetas, educadores, produtores culturais e músicos provenientes das extremidades do Ipiranga. E às 17h, um grupo de metais do Instituto Baccarelli, programa social voltado para crianças e jovens do bairro de Heliópolis, encerrará as atividades da esplanada em frente ao Museu.
Em colaboração com o Sesc Ipiranga, o dia contará com oficinas, contação de histórias e vivências culturais. Os horários das atividades podem ser consultados nos sites do Museu do Ipiranga e do Sesc Ipiranga.
Durante o dia 7 de setembro, o Museu do Ipiranga estará aberto das 9h às 18h (última entrada até as 17h), sendo possível visitar as exposições “Uma História do Brasil”, (que inclui o Salão Nobre), “Passados Imaginados” e “Para Entender o Museu”. Os ingressos serão distribuídos gratuitamente no mesmo dia, a partir das 9h, na bilheteria do Museu.
Para que o público possa desfrutar de toda a programação com saúde e de forma sustentável, a organização recomenda que os visitantes tragam garrafa ou copo reutilizável que poderão ser abastecidos nos bebedouros da Sabesp localizados na esquina da Rua dos Patriotas com a Avenida Nazaré e em frente ao Museu próximo à entrada da Rua Xavier de Almeida. Além disso, é indicado vestir roupas confortáveis, usar boné ou chapéu para se proteger do sol e trazer cangas e toalhas para se sentar no parque.
Projetada originalmente para ser um monumento em comemoração à Proclamação da Independência, a construção foi aberta ao público como sede do Museu do Estado (Museu Paulista) em 1895. Desde então, o Museu do Ipiranga se mantém como uma das sedes do Museu Paulista. Atualmente, é um Museu especializado em história e cultura material, integrando a Universidade de São Paulo desde 1963.
PROGRAMAÇÃO MUSEU EM FESTA
Esplanada
9h30 – Apresentação do Coral da USP
11h30 – Batalha de Rima com Brasirima
14h – Sarau com Coletivo Perifatividade
17h – Quinteto de Metais do Instituto Baccarelli
Jardim do Museu
10h30 às 11h; 11h30 às 12h; 12h30 às 13h – Intervenção Poemas do Guarda-Chuva
11h às 12h; 15h às 16h – Caminhada para reconhecer a vegetação
Terraço Xavier
10h às 13h – Oficina Autômatos para brincar
10h às 13h – Brincadeiras e dinâmicas rítmicas
10h às 13h – Oficina Estamparia Artesanal com Adinkras
14h às 17h – Oficina Cartografia Afetivas
14h30 às 17h – Oficina Fanzinando Ideias
Terraço Nazaré
10h às 17h – Jogos e vivências educativas
10h às 17h – Saí Bem na Foto?
10h às 17h – Vai de Roteiro
10h30 às 11h – Contação de histórias Sapatos Trocados
11h às 11h30 – Contação de Histórias A Boca da Noite
11h às 11h45; 14h30 às 15h15 – Impressões Botânicas em Gelatina
11h45 às 12h30; 15h15 às 16h – Pequenos Cadernos Botânicos
12h às 12h45 – Contação de Histórias O Macaco e a Lua
12h às 15h – Ateliê Serigráfico Árvores Paulistas
12h30 às 13h15; 16h às 16h45 – Oficina Jogos Cadernos e Carimbos
13h às 16h – Mediação de leitura No Pé do Baobá
13h às 17h – Vivência em Malabares
14h às 17h – Oficina Brincando de pintar com tintas de terra
16h às 17h – Vivência Corpo em Movimento – Somos feitos de Samba
CONHEÇA MAIS SOBRE AS EXPOSIÇÕES QUE ESTARÃO ABERTAS
Uma História do Brasil: a exposição compreende o hall, a escadaria principal e o Salão Nobre e tem como acervo principal as obras de arte que estão integradas à arquitetura, como a tela “Independência ou morte!”, de Pedro Américo. O conjunto de obras constitui uma versão da história do Brasil produzida para as comemorações do centenário da Independência em 1922. A exposição coloca em questão a construção dessa narrativa, a escolha dos personagens e o modo como esta versão subordina a história do Brasil à história paulista. Propõe uma discussão contextualizada desses documentos da história da Primeira República (1889-1930), que mostram uma visão histórica difundida na década de 1920 pelas elites de São Paulo.
Passados Imaginados: exibe telas de grandes dimensões sobre o contato entre indígenas e portugueses, sobre os bandeirantes e sobre o passado da cidade de São Paulo. O foco é demonstrar que os acontecimentos representados nessas obras não são uma janela exata para o passado que está ali representado, e sim um documento do processo de recriação visual desse passado pelos artistas. Estimulado a entender essas representações como cenas verídicas, por conta do modo como foram apresentadas nos livros didáticos, o público encontra nessa exposição a recontextualização das obras de arte para serem compreendidas dentro do sistema que as produziu.
Para Entender o Museu: exposição que aborda a história do edifício, do Museu e como é feito o conhecimento produzido na instituição. A exposição apresenta a maquete do Museu produzida pelo arquiteto Tommaso Gaudenzio Bezzi na década de 1880 e detalha a arquitetura do prédio e sua construção.
Sobre a Shell Brasil:
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
SERVIÇO
Museu em Festa
Endereço: Rua dos Patriotas, 100
Funcionamento do edifício-monumento: 7 de setembro, sábado, das 9h às 18h (última entrada até as 17h)
Distribuição de ingressos gratuitos a partir das 9h
Confira mais informações: Eventos do Museu do Ipiranga
Como chegar:
Transporte público: De metrô, há duas estações próximas ao Museu, ambas da linha 2, verde: Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada) e Santos-Imigrantes (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).
Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompeia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).
Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°. Para quem usa bicicleta, foram instalados paraciclos na área do jardim.
Para quem usa bicicleta, há paraciclos próximos aos portões da R. Xavier de Almeida e R. dos Patriotas.
Museu do Ipiranga – USP
O Museu do Ipiranga é uma das sedes do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, que também agrega o Museu Republicano de Itu. É um dos mais completos e modernos museus da América Latina, com 49 salas expositivas no edifício monumento, abrigando 11 exposições de longa duração que apresentam um panorama da História e da cultura material brasileira. São elas: “Passados imaginados”, “Uma História do Brasil”, “Para entender o Museu”, “Casas e coisas”, “Mundos do trabalho”, “Territórios em disputa”, “Ciclo curatorial – coletar”, “Ciclo curatorial – catalogar”, “Ciclo curatorial – conservar”, “Ciclo curatorial – comunicar” e “A cidade vista de cima”. O Museu também conta com uma sala expositiva no Piso Jardim, pronta para receber exposições temporárias que articulam os conteúdos presentes no edifício monumento a temas da atualidade.
A acessibilidade é tema estratégico do Museu, que busca ser inclusivo para todas as esferas da sociedade. Os recursos acessíveis figuram em todos os pavimentos do edifício, integrados às exposições.
A gestão do Museu do Ipiranga é feita pela direção do Museu Paulista, com suporte da Fundação de Apoio ao Museu Paulista (FAAMP).
O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.
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