Guardas Civis Municipais (GCMs) de Santo André que atuam na Patrulha Maria da Penha estão participando do 3º Seminário sobre Violência Doméstica, com o tema “Guardiã Maria da Penha: Avanços, entraves e mitos sobre a violência doméstica”, promovido pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana, da Prefeitura de São Paulo.
O encontro, que aconteceu nesta sexta-feira (26), contou com a presença de guardas municipais de outras cidades e foi realizado no Clube Hebraica, no bairro de Pinheiros, na capital paulista. O evento teve como objetivo promover discussões e estimular a conscientização, além de debater sobre os principais avanços e desafios no trabalho de combate à violência e de proteção às mulheres.
A GCM Danielle Cristina de Lima Coelho, que participa do seminário, destaca a importância da troca de experiências entre os municípios nesse encontro. “Viemos em busca de novos conhecimentos para aprimorar o nosso trabalho. Com a troca de experiências podemos implementar novos métodos para melhorar o atendimento e aconselhamento, mantendo essas mulheres vítimas de violência nas redes de apoio existentes”, destaca.
Entre as boas práticas trocadas estão a manutenção de uma rede de proteção e a garantia dos direitos destas mulheres. Em Santo André, um programa lançado em outubro de 2020 foi a Patrulha Maria da Penha, que atende e monitora 519 mulheres com a atuação da GCM, seja no atendimento de ocorrências em flagrante ou no exercício do seu papel de proteção e fiscalização da integridade física de mulheres vítimas de violência.
“O trabalho realizado pela Patrulha Maria da Penha conta com uma atuação constante, com a realização de rondas periódicas que obedecem o ciclo de atuação da Lei Maria da Penha e garante a sua aplicabilidade. Esta importante ferramenta protetiva se junta a ações que integram essa rede de proteção que já existe em nossa cidade”, destaca o secretário de Segurança Cidadã, Edson Sardano.
Ana – Outra funcionalidade destacada pela GCM de Santo André no trabalho de proteção destas mulheres é a utilização do aplicativo Ana, sistema quer foi desenvolvido por um Guarda Civil Municipal da cidade de Paulínia, no interior paulista. Este app é disponibilizado exclusivamente para as mulheres que possuem medidas protetivas vigentes e que são atendidas pelo programa Patrulha Maria da Penha.
Nas situações de risco à integridade física destas mulheres, a vítima aciona um botão desta ferramenta e um alarme soa na sede do COI (Centro de Operações Integradas) da Prefeitura e também na sede da GCM.
Desde o lançamento deste aplicativo, no ano passado, 125 mulheres fizeram a instalação em seus telefones e 126 chamados foram realizados por meio desta plataforma. Isso possibilita agilidade no atendimento das ocorrências em que a integridade física das mulheres esteja em situação de risco e vulnerabilidade.