Foto: Divulgação
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Para pacientes que realizam a retirada total ou parcial das mamas, normalmente após lesões malignas, a cirurgia reparadora das mamas é um procedimento previsto em lei e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde aponta que em 2019 foram realizadas 1.258 mastectomias e 130 cirurgias reparadoras. O médico cirurgião plástico Bruno Legnani, especialista em microcirurgia, realiza o procedimento em Curitiba. O profissional explica que a cirurgia faz parte do tratamento da doença e não é usada apenas para fins estéticos. “A autoestima está diretamente ligada com o sucesso do tratamento. Na maioria das vezes, o procedimento é realizado em seguida à retirada do tumor”, explica.

Após a cirurgia, o médico avalia cada caso e complementa a mama com uma prótese de silicone ou também com tecido gorduroso, retirado do próprio corpo da paciente. “O SUS garante a cirurgia reparadora nas duas mamas, com foco em manter a simetria e garantir assim a satisfação total da paciente. Vai além do lado estético, essa cirurgia garante alegria de viver, além de uma vida digna, com otimismo”, comemora.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelou que o Brasil somará cerca de 66 mil novos casos de câncer de mama em 2020, sendo o tipo de câncer que mais acomete mulheres no país. “É importante manter os exames em dia, realizar mamografias periódicas e, principalmente, ter bons hábitos de saúde, como praticar exercícios físicos e ter uma alimentação equilibrada, como forma de prevenir e combater a doença”, afirma Legnani.