Passada a eleição e o calor da apuração, começam a ser revelados alguns fatos curiosos, grande parte deles proporcionados pela aritmética e matemática impostas pelo sistema. Em São Bernardo do Campo, por exemplo, a candidata Roseli, do AGIR, teve único voto, provavelmente o seu, e mesmo assim conseguiu a suplência.
Em contrapartida, postulantes ao cargo na mesma Câmara e que tiveram mais de 2700 votos, sequer terão a possibilidade de um dia assumir o cargo.
O mesmo efeito pôde ser visto em São Caetano do Sul. O candidato Lawrence Idowu (PSOL) teve um voto e graças a ele consegiu a chance de, um dia, talvez assumir uma cadeira.
Já Aghata Palacio, esposa do segundo colocado na chapa majoritária, Fábio Palácio, obteve 1003 votos, mas não conseguiu o coeficiente da suplência.
Peças que o coeficiente nos prega.