A Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) realiza nesta quinta-feira (18) um pregão presencial com o objetivo de promover a modernização e ampliação do complexo onde funciona a empresa.
A empresa ou consórcio vencedor do certame ficará responsável pela realização do projeto que prevê a construção de um Mercado Municipal, aumento do número de boxes para o comércio de hortifrutigranjeiros de 63 para 216, e incremento no número de pedras (divisões de espaços delimitadas apenas no chão), de 81 para 132. Está prevista ainda completa revitalização das instalações e do estacionamento.
“A modernização e ampliação da Craisa geram dinamismo econômico e fomento comercial para a cidade, além de proporcionar novas oportunidades, com a criação de mais de 5.000 postos de trabalho. Um ganho para a cidade e para toda a nossa gente, que terá um espaço renovado, com variedade de produtos, além do Mercado Municipal”, afirmou o prefeito Paulo Serra.
Os investimentos previstos no projeto de concessão vão permitir que a Craisa tenha capacidade para abastecer todo o ABC, Zona Leste de São Paulo e ainda a Baixada Santista. Hoje a Ceasa Grande ABC é procurada principalmente por feirantes, pequenas mercearias e restaurantes, suprindo as necessidades de abastecimento de cerca de 1 milhão de pessoas.
“Esse projeto, quando concluído, vai representar um incremento muito significativo no volume de produtos comercializados pela Craisa. A estimativa é de que seja possível triplicar as vendas, chegando a alcançar a capacidade para abastecer uma população de 4,5 milhões de pessoas, absorvendo parte do público que compra na Ceagesp da capital, que mudará de endereço”, afirmou o superintendente da Craisa, Reinaldo Messias.
A empresa vencedora da licitação terá direito a explorar o espaço por 35 anos, com previsão de investimento de cerca de R$ 200 milhões, sendo R$ 20 milhões de outorga fixa e R$ 8,3 milhões de contrapartida, que serão aplicados na modernização da cozinha central da Craisa (onde são preparadas as merendas da rede municipal de ensino), do sacolão Santa Teresinha e do prédio da administração da companhia.
O vencedor do certame terá ainda que pagar parcelas mensais de outorga variável, que não podem ser inferiores a 3% do rendimento bruto, receita que será direcionada aos cofres públicos. Será a primeira colocada no pregão a licitante que apresentar o maior valor de parcela variável.
O tempo de obra estimado é de dois anos e meio após o início das intervenções. A estimativa é de que a realização do projeto possa gerar cerca de 5.000 empregos diretos e aproximadamente 15 mil indiretos.