Santo André aparece com destaque no “Ranking das 30 Cidades do Franchising Brasileiro em Faturamento ABF”, levantamento realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Os dados são referentes ao primeiro semestre de 2025, na comparação com os seis primeiros meses de 2024. Em um ano, o faturamento das franquias instaladas no município registrou aumento de 9,14%, passando de R$ 874,4 milhões para R$ 954,3 milhões.
Santo André ficou na 21ª posição na variação percentual geral, ficando à frente de cidades como São Luís (9,12%), Recife (8,34%), São José dos Campos (8,14%), Sorocaba (7,65%), São Bernardo do Campo (6,68%), Ribeirão Preto (6,66%), Rio de Janeiro (6,31%), Barueri (4,33%) e Niterói (4,31%).
“Liderar o faturamento das franquias em toda região do ABC mostra não só um ambiente de negócios cada vez mais favorável, mas um enorme potencial de consumo também revelado em outras pesquisas e estudos. Continuaremos trabalhando para que a cidade siga atraindo novos investimentos e criando, assim, a tão desejada geração de emprego e renda”, comenta o prefeito Gilvan Ferreira.
Na comparação com os municípios paulistas, Santo André ocupou a sétima posição, antecedido apenas por Jundiaí (29,26%), Santos (19,51%), São Paulo (14,64%), Guarulhos (11,80%), Campinas (9,47%) e São José do Rio Preto (9,39%).
“Os dados comprovam a construção de um ambiente de negócios cada vez mais favorável àqueles que querem empreender, gerar empregos e novas oportunidades na cidade”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego, Evandro Banzato.
De acordo com a ABF, o estudo aponta um cenário de desenvolvimento econômico, fortalecimento regional e adaptação dos modelos de negócio das redes às novas dinâmicas do consumo. Segundo a entidade, as franquias já estão presentes em 69% dos municípios brasileiros, ante 61% no ano passado.
Para identificar os mercados de maior porte, a Associação Brasileira de Franchising inicialmente reuniu os dados das 30 maiores cidades por faturamento e então as ranqueou pelos crescimentos nominais (em porcentagem). Entre as 30 cidades classificadas, 16 são capitais e 14 não-capitais, refletindo o avanço das franquias em municípios médios e o fortalecimento de polos regionais.
Porto Alegre lidera o ranking, com crescimento de 32,97%. Embora as capitais ainda concentrem 76% do faturamento, as não-capitais concentram os restantes 24% (sendo 12% no estado de São Paulo).

Desempenho – Santo André registrou o maior faturamento do setor de franquias entre as sete cidades do ABC no ano passado, segundo a pesquisa “Desempenho do Franchising 2024”, divulgada em março de 2025 pela ABF. De acordo com a entidade, naquele ano, o município registrou R$ 1,9 bilhão de faturamento, correspondendo a 33,25% do total de R$ 5,8 bilhões movimentados na região.
A pesquisa apontou ainda que o número de unidades de franquias em Santo André passou de 1.430 em 2023 para 1.476 em 2024, o que representa um aumento de 3,22%, com reflexo na oferta de novos empregos no segmento, que aumentou 2,77%, passando de 12.766 postos de trabalho em 2023 para 13.119 no ano seguinte.
Em abril de 2025, a Prefeitura de Santo André, em parceria com a ABF, lançou a plataforma SIGA Invest, uma ferramenta digital, para aplicação no mercado de franquias, que permite visualizar oportunidades e identificar melhores locais para abrir um negócio, diminuir riscos financeiros e operacionais para empreendedores, evitar concentração de serviços em determinadas áreas da cidade, e fomentar a o crescimento de regiões com potencial de desenvolvimento.
O Sistema de Informações Geográficas Andreense (SIGA), operado pela Prefeitura desde 2021 no planejamento urbano, reúne dados geoespaciais estratégicos, como corredores comerciais, infraestrutura urbana, zoneamento, localização de escolas, linhas de transporte público, e muito mais. Com o SIGA Invest, os investidores e empresários locais e externos terão acesso às informações necessárias ao planejamento para implantação de novos negócios na cidade.
O sistema reúne mapas interativos, dados geográficos e outras informações que consideram fatores como infraestrutura, público-alvo, zoneamento e incentivos. O uso estratégico do território evita a concentração de serviços em áreas específicas e fomenta o crescimento em regiões com maior potencial de desenvolvimento.



















