por Ligia Canto
A Síndrome do Pânico é uma afecção multifatorial e todas elas ainda não foram exatamente identificadas. Dentre os seus possíveis agentes desencadeantes estão a genética, traumas, frustrações, preocupações financeiras, perdas emocionais, estresse e luto.
Apesar de atingir ambos os sexos, é mais comum entre as mulheres e a idade de início geralmente é entre os 20 (dificilmente ocorre antes da puberdade) e 45 anos (pós menopausa), tendendo a ocorrer por volta dos 30 anos.
Existe uma tênue, mas relevante diferença entrecrise de pânicoe a Síndrome do Pânico. A primeira condição ocorre eventualmente quando o indivíduo se vê diante de uma situação conflitante pontual e está associada ao transtorno de ansiedade generalizada. Já a segunda condição é caracterizada por crises recorrentes e sem fatores desencadeantes.
As crises de pânico podem ter duração de segundos até cerca de 20 minutos, surgem sem uma causa aparente, são espontâneas e inesperadas e podem ocorrer até mesmo durante o período de sono. Em função dos seus sintomas pode até ser confundida com um AVC ou Infarto agudo do Miocárdio. Geralmente os seus sintomas físicos são:
– Suor frio
– Boca seca
– Dor no estômago
– Zumbido no ouvido
– Dificuldade para falar
– Dificuldade de respirar
– Vontade de ir ao banheiro
– Palpitações e dor no peito
– Tontura e fraqueza muscular
– Formigamento no rosto, mãos e pés
Entre os sintomas psicológicos preponderantes estão a angústia, ansiedade patológica (pelo alto nível de intensidade), bloqueio mental para agir ou reagir e o medo de morrer, perder o controle da própria vida ou de ter outra crise, conhecidos também como estratagemas.
O Tratamento deve ser realizado com profissionais capacitados para que a afecção possa ser superada ou amenizada por meio de medicamentos (psiquiatra) e psicoterapia (psicólogo).
Ligia Canto – Psicologia Integrativa
Psicóloga, pós-graduação em Acupuntura.
Atendimento Online – @psico.ligiacanto – 11 99686-5038