Os veículos alugados são uma dessas opções seguras nas viagens, preservando rígidos e transparentes protocolos sanitários. Por isso, a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) e a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) estão trabalhando em uma aproximação de locadoras com operadoras e agências do turismo, estimulando, assim uma retomada mais rápida dos dois setores.
O objetivo é a inclusão do aluguel de veículos em pacotes turísticos das operadoras e vendidos pelas agências de viagens. A ação pode ser uma oportunidade de negócios e fonte significativa de receitas para ambos os setores que, de modo geral, ainda não oferecem aos clientes a opção de alugar o automóvel como parte do pacote de viagem.
O que existe hoje também é uma maioria de acordos com grandes redes e poucas parcerias com locadoras menores. Atualmente, o Brasil tem mais de 10 mil locadoras e uma frota de quase 1 milhão de automóveis disponíveis. Com um aumento das parcerias com locadoras de pequeno ou médio porte, além de uma maior oferta de automóveis, também existe um atendimento mais personalizado.
Com a reabertura de fronteiras e atrativos turísticos, o turismo volta, aos poucos, a ganhar forças. Buscando roteiros mais baratos, distâncias mais curtas e locais mais distantes dos grandes centros, a procura por destinos nacionais serão uma aposta certa. Junto a isso, espera-se uma busca cada vez maior de viagens de carro, justamente pela segurança de poder viajar sozinho ou com a família.
Antes da pandemia, o aluguel diário para pessoas físicas (turismo de lazer e turismo de negócios) era de 480 mil veículos. Agora o volume é de 430 mil automóveis e comerciais leves.
