Quem cuida da mente, cuida da vida. Participantes da palestra estendem faixa em prol a saúde mental. Foto: Divulgação/PMRP
Quem cuida da mente, cuida da vida. Participantes da palestra estendem faixa em prol a saúde mental. Foto: Divulgação/PMRP

A equipe multidisciplinar dos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) de Ribeirão Pires promoveram na tarde desta quarta-feira,26, no teatro Arquimedes Ribeiro, uma palestra aos pacientes das Unidades para falar sobre saúde mental. A ação faz parte do “Janeiro Branco”, mês dedicado ao tema. 

Encontro foi centralizado nos diferentes tipos de acolhimento nas Unidades de Saúde. Foto: Divulgação/PMRP

Neste ano a campanha é voltada a refletir sobre questões que envolvem a realidade de todas as pessoas do mundo,  haja vista a pandemia causada pela Covid-19, por isso, o tema: “O mundo pede saúde mental”. Neste aspecto, a enfermeira Fernanda de Sousa Moreira, do CAPS, fez a seguinte análise: “Hoje, é inegável que a sociedade inteira sofre com algum tipo de sentimento que envolve a questão emocional. Como não falar ? Nós precisamos de uma sociedade que necessita dessa cultura do conhecimento sobre a saúde mental e emocional, para que possamos trabalhar isso de forma educacional e organizacional”, explicou. 

Divido em etapas, o evento abordou os diferentes tipos de acolhimento que é feito nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e CAPS Infantil, Adulto e Álcool e Drogas. 

Na Unidade Básica de Saúde, de acordo com a psicóloga Valquíria Leonessa Alves, o objetivo é trabalhar de forma preventiva e na promoção da saúde mental.  

Na UPA, a psicóloga Rosemary Pedrosa, salienta que o trabalho é de escuta e na intervenção do momento de crise. “Hoje temos uma mudança de paradigma: Trabalhar a saúde mental numa Unidade de Pronto Atendimento enfatiza a escuta para compreender aquela situação. É cuidar da saúde de forma integralizada, levando em consideração também a questão espiritual”, comentou. Ainda segundo Rosemary, a Covid realçou nas pessoas a fé e valorização da vida. 

A psicóloga Paula Bezerra Moraes falou sobre o acolhimento no CAPS Infantil. Foto: Divulgação/PMRP

Nos CAPS, todos buscam trabalhar em atendimentos que promovam a integração em grupo, porém, há atendimentos individualizados. No CAPS Infantil, de acordo com a psicóloga  Paula Bezerra Moraes, o acolhimento é realizado como uma ação preventiva e também em situações de sofrimentos psíquicos e transtornos mentais graves e persistentes. 

 Já a assistente social do CAPS II (Adulto), Cristiane Theodoro, ressaltou que a unidade é porta aberta e que trabalha as situações das pessoas de forma mais abrangente possível. Por outro lado,  no CAPS AD (Álcool e Drogas) a psicóloga Patrícia Conde fala sobre o potencial do paciente. “Realizamos um trabalho humanístico, onde o potencial do paciente é valorizado. Dentre as atividades que realizamos, também está a ressocialização dos pacientes e atividades que promovam a renda, como oficinas de horta, culinária, música, artesanato e até mesmo arte no pano de prato”, destacou.  


As pessoas que necessitarem de atendimentos voltados à saúde mental, podem procurar os CAPS de Ribeirão Pires, de segunda à sexta, das 8h às 17h: Adulto (Rua Afonso Zampol, 41 – Centro) , AD (Rua Domingos Benzenuto, 12 – Centro),  Infantil (Avenida Fortuna, 320 – Centro)