Hospital Municipal de Mogi é referência para atendimento de casos da doença na região do Alto Tietê desde o início da pandemia. Foto: Divulgação/PMMC
Hospital Municipal de Mogi é referência para atendimento de casos da doença na região do Alto Tietê desde o início da pandemia. Foto: Divulgação/PMMC

O Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC), gerenciado pela Fundação do ABC desde 2019, atingiu uma marca impressionante nesta semana: 3.375 altas concedidas a pacientes internados com confirmação ou suspeita de contaminação pela Covid-19. Em razão do feito, um grupo de funcionários da unidade se reuniu no estacionamento para comemorar a marca dia 17 de agosto. Ao todo, cerca de 100 funcionários diretos e indiretos participaram do ato, filmado com drone pela Prefeitura.

Desde o início da pandemia, quando a unidade se tornou referência para atendimento Covid-19 na região do Alto Tietê, 55.262 pacientes já passaram pelo serviço. Atualmente a taxa de ocupação dos leitos da unidade é de cerca de 30%. São 176 leitos, sendo 100 de enfermaria e 76 de terapia intensiva.

A diretora-geral da unidade, Heloísa Molinari Nascimento, ressalta a importância do trabalho em equipe para enfrentar as adversidades, especialmente em um momento pandêmico. “Propusemos esta homenagem às altas pois trata-se de um marco. Os desafios foram e são diários. As equipes superaram inúmeras dificuldades para manter foco central no cuidado ao paciente, no acolhimento às famílias e na humanização do serviço. Este expressivo número de altas retrata uma vitória coletiva e merecia o registro. Destaco meu agradecimento a todos os colaboradores que participam e participaram deste processo de forma extenuante e com tanto profissionalismo. As quedas nos índices de internação simbolizam uma trégua, mas é preciso manter constante vigilância para evitar novo agravamento da pandemia”, disse a diretora.

O HMMC tem sido uma das unidades de referência para o Alto Tietê no combate à doença desde o início da pandemia. Atualmente, é o serviço com o maior número de leitos Covid-19. A unidade continuará como referência exclusiva para casos da doença e não diminuirá leitos para garantir o suporte necessário aos pacientes que precisarem de atendimento ou internação.